Deixei-me ir completamente

Deixei-me ir completamente. Bati no fundo, cheguei ao ponto máximo de desespero, e com os olhos fechados, imaginei um mundo sem mim.

“Quem é?” ouve-se doutro lado. Havia tantas coisas para serem ditas, tantas promessas para serem feitas, mas por alguma razão, não consegui fazer mais do que ficar ali, parada a frente da porta fechada, desejando que ninguém a abrisse.

E de repente assentou-se, bem intrínseco em mim, uma vontade de correr sem destino…

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